Na madrugada desta terça-feira, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram ataques aéreos contra alvos militares no sul da Síria. O objetivo, segundo as FDI, foi neutralizar ameaças futuras, atingindo quartéis-generais, depósitos de armas e equipamentos pertencentes ao regime sírio.
Os ataques israelenses focaram em radares e dispositivos de detecção, além de posições de comando e locais de armazenamento de equipamentos militares. A ação ocorreu em meio a tensões contínuas na região e alegações de que o arsenal sírio poderia cair em mãos de grupos hostis a Israel.
A agência de notícias oficial síria, Sana, reportou que a força aérea israelense efetuou múltiplos bombardeios nas áreas próximas às cidades de Jbab e Izraa, no norte de Deraa. A rede de ativistas Daraa24 informou que um dos ataques teve como alvo a 175ª Brigada, situada perto de Izraa, marcando a primeira vez que essa unidade foi atingida.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), sediado em Londres, relatou 17 ataques contra posições militares do exército de Bashar al-Assad, incluindo plataformas de observação e tanques. As forças israelenses também entraram em Jadida e Muallaqa, cidades na província síria de Quneitra.
"Durante a noite, caças da Força Aérea israelense atingiram radares e dispositivos de detecção no sul da Síria. As posições de comando e os locais onde armas e equipamento militar pertencentes ao regime sírio estavam localizados no sul da Síria também foram atingidos." anunciaram as FDI em comunicado.
De acordo com o governo israelense, os ataques visam impedir que o arsenal militar sírio seja controlado por grupos que representem uma ameaça à segurança de Israel, incluindo possíveis novas autoridades.
*Reportagem produzida com auxílio de IA