O governo Trump determinou que o embaixador sul-africano nos EUA, Rasool, deixe o país até sexta-feira, dia 21. A decisão surge após declarações consideradas inaceitáveis pela administração americana.
Segundo informações, a medida foi comunicada a diplomatas sul-africanos uma semana antes da data limite, após uma reunião com a equipe do Departamento de Estado.
As tensões entre os dois países aumentaram devido a uma série de fatores, incluindo preocupações do governo Trump sobre políticas de terras na África do Sul, consideradas injustas para fazendeiros brancos, além de um crescente relacionamento com a Rússia e o Irã.
A administração americana também expressou descontentamento com as acusações de genocídio contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça.
"Essas observações foram inaceitáveis para os Estados Unidos. Não apenas para o presidente, mas para todos os americanos. Elas eram bastante obscenas quando se tratava da natureza do que foi alegado." disse Bruce, em um briefing.
A situação foi ainda mais inflamada por alegações de um "genocídio" contra fazendeiros brancos na África do Sul, teoria conspiratória amplamente disseminada por Elon Musk, conselheiro de Trump.
O governo Trump chegou a assinar uma ordem executiva interrompendo a assistência estrangeira à África do Sul e priorizando africâneres como refugiados nos EUA, alegando "discriminação racial injusta".
Embora o governo Trump tenha alegado expropriação de terras na África do Sul, autoridades afirmam que nenhuma terra privada foi confiscada desde o fim do apartheid em 1994.
*Reportagem produzida com auxílio de IA