Donald Trump, em pronunciamento na última sexta-feira, 15, anunciou ter ordenado um ataque militar contra os houthis no Iêmen, em resposta ao que chamou de "campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo". A ação mira os rebeldes apoiados pelo Irã, que têm ameaçado embarcações e aeronaves americanas e internacionais.
O ex-presidente criticou a gestão anterior no combate aos ataques, alegando que a resposta foi fraca, o que permitiu que os houthis continuassem suas ações. Trump destacou que navios comerciais americanos não têm atravessado o Canal de Suez, o Mar Vermelho ou o Golfo de Áden em segurança há mais de um ano.
Além das ameaças diretas, Trump alertou para as consequências econômicas globais, ressaltando que os ataques têm custado bilhões de dólares aos EUA e à economia mundial. Ele também enfatizou que a ação dos houthis representa uma ameaça ao princípio da liberdade de navegação, vital para o comércio internacional.
Segundo Trump, as forças militares americanas já estão realizando ataques aéreos contra bases dos houthis, visando proteger ativos de transporte, aéreos e navais, e restaurar a liberdade de navegação. A escalada da tensão reflete a postura mais assertiva de Trump em relação a ameaças à segurança e aos interesses americanos no Oriente Médio.
"A resposta de Joe Biden foi pateticamente fraca, então os houthis desenfreados continuaram." afirmou Trump, criticando a gestão anterior.
"Seu tempo acabou, e seus ataques devem parar, começando hoje. Se não pararem, o inferno choverá sobre você como nada que você já viu antes!" determinou o ex-presidente.
Trump também direcionou um recado ao Irã, exigindo o fim imediato do apoio aos houthis, com uma ameaça direta: caso o Irã continue apoiando os terroristas, os Estados Unidos o responsabilizarão totalmente e não serão gentis.
Os houthis surgiram na década de 1990 e ganharam força após a invasão do Iraque em 2003, representando uma crescente ameaça à estabilidade regional e ao comércio global.
*Reportagem produzida com auxílio de IA